Polícia Civil deflagra operação Bad Vibes III no Piauí

Operação integra esforço nacional de repressão à exploração sexual de crianças e adolescentes.

A Polícia Civil do Piauí apresentou, nesta terça-feira (21), os resultados da Operação Bad Vibes, fase 3, de repressão à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

  

Operação Foto: Divulgação/ SSP
   

A ação faz parte de mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Polícias Civis do Brasil e agência norteamericana da Homeland Security Investigations.

Estão sendo cumpridos, por determinação judicial, 01 mandado de busca e apreensão e 01 mandados de prisão preventiva no município de Cocal dos Alves.


A operação foi coordenada pela Diretoria de Inteligência da PC-PI e contou com o apoio de equipes da Superintendência de Operações Integradas e participação da Delegacia de Cocal, que acompanharam o trabalho das buscas. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos equipamentos computacionais, sendo diversos HDs internos, que serão encaminhados para análise.


A iniciativa foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência - CIBERLAB/DIOPI da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), cujas investigações foram conduzidas pelas polícias judiciárias de 13 estados (Amazonas, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul), resultando na expedição de 26 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva, com o escopo de apurar a prática dos delitos em um grupo de mensageria, onde eram comercializados e consumidos vídeos e fotografias com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, bem como em outras plataformas e dispositivos informáticos porventura encontrados.


A ação ocorre como desdobramento do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), visando dar maior visibilidade a essa luta e promover conscientização dos perigos a que esse grupo vulnerável pode estar exposto.

 

Legislação - No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos para quem compartilhar; de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.

 

Operação Bad Vibes - O nome da operação está ligado ao fato de os crimes terem sido praticados por meio de uma plataforma de mensageria. A operação foi nominada Bad Vibes, que significa "más vibrações" ou "más energias".

A Operação Bad Vibes iniciou em outubro de 2023 e já se encontra na terceira fase