Saída de deputados ameaça desempenho do PP na disputa por cadeiras na Alepi em 2026

À coluna, Joel Rodrigues minimiza os impactos; “Já estão surgindo novos nomes”, disse ele.

O Progressistas passará por uma grande reconfiguração na chapa proporcional de 2026 para a disputada de cadeiras da Assembleia Legislativa do Piauí, com a saída da sigla dos deputados estaduais Bárbara do Firmino, Marden Menezes e Dr. Thales Coelho (o mais bem votado do partido). Esses três nomes somaram, juntos, quase 130 mil votos nas eleições de 2022, o que representa aproximadamente 44,54% dos votos totais recebidos pelos candidatos da sigla.

  

Deputados de saída do PP. Foto: Reprodução.

   

A adesão de Bárbara do Firmino e Marden Menezes à candidatura de Fábio Novo (PT) à Prefeitura de Teresina, contra Silvio Mendes, candidato apoiado por Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, e a ajuda de Dr. Thales ao amigo Pablo Santos (MDB) em Picos, contra o prefeito Gil Paraibano, coloca o PP em uma situação delicada para as eleições de 2026. Afinal, quem serão os novos nomes para a sigla em 2026? E terão cacife para preencher essa lacuna?

  

Joel Rodrigues, presidente do Progressistas. Foto: Reprodução.

   

À coluna, o presidente estadual do Progressistas, Joel Rodrigues, minimizou a questão e afirmou que novos nomes estão surgindo para recompor a base: “Já estão surgindo novos nomes”, disse ele.

Aguardemos....

Relação dos deputados estaduais eleitos em 2022 pelo Progressistas:

  1. Dr. Thales (PROGRESSISTAS) - 57.761 votos
  2. Wilson Brandão (PROGRESSISTAS) - 50.421 votos
  3. Gustavo Neiva (PROGRESSISTAS) - 42.258 votos
  4. Gracinha Mão Santa (PROGRESSISTAS) - 39.515 votos
  5. Marden Menezes (PROGRESSISTAS) - 36.919 votos
  6. Bárbara do Firmino (PROGRESSISTAS) - 35.276 votos
  7. Aldo Gil (PROGRESSISTAS) - 29.600 votos

O grande questionamento agora é: os novos nomes que surgirem serão suficientes para que o Progressistas mantenha ou até amplie sua representatividade na Assembleia Legislativa, ou o partido enfrentará um declínio nas próximas eleições?