Questionada sobre se sentir à vontade em cenas de nudez, a cantora revelou: "Não. Sou tímida e envergonhada sexualmente, embora minhas músicas falem de sexo. Acho que é uma forma de me empoderar. Não gosto daquela coisa de sexo performático. Acho que só sei flertar cantando [risos]. Quando estou solteira, não flerto, vou direto ao ponto. Até porque você acha que alguém me aborda? O povo morre de medo de ficar comigo."
Sobre a possibilidade de entrar para o mundo da dramaturgia, já que protagonizou seu curta Escândalo Íntimo - O Filme recentemente, Sonza demonstrou respeito pela carreira de atriz e expressou cautela: "Respeito muito a carreira de atriz e não tenho nem DRT. Sou boa em interpretar o que canto, escrevo e sinto para potencializar a minha música... Quem sabe um dia?"
Luísa Sonza também falou abertamente sobre sua luta contra a depressão, com a qual foi diagnosticada: "Sou acompanhada por um psiquiatra. E tomo remédio. Muita gente abomina o remédio, mas, às vezes, a química do cérebro está desregulada. Então, por um tempo, a medicação é importante."
A cantora acrescentou que já passou por uma fase em que precisou de muita medicação, mas atualmente sua condição está mais controlada: "Hoje, não tomo nem metade do que já tomei e faço terapia. Nunca estive tão tranquila."
A entrevista completa pode ser encontrada na edição desta semana da revista Ela, do jornal O Globo.