O Prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, esteve na inauguração do primeiro banheiro para pessoas ostomizadas da Rede Pública de Educação do Brasil. O banheiro está instalado na Escola Municipal Olímpio Castro, bairro vale do Gavião, zona Leste de Teresina. A medida foi articulada em parceria entre a Semec e a Associação dos Amigos e Familiares da Pessoa Com Autismo – Associação Prismas.
Segundo a Lei Federal Nº 6.646 de 2020, o Governo Federal instituiu no país a obrigatoriedade da garantia de acessibilidade para pessoas ostomizadas, de modo que todos os espaços de uso público, dentre cinemas, estádios, igrejas, postos de saúde, administração pública, devam oferecer banheiro adaptado para atender as necessidades desse público.
“Estou há mais de 45 anos como profissional na área da saúde e é a primeira vez que estou vendo essa inovação para pessoas colostomizadas, definitivo ou temporário. Isso vai dar dignidade a esses pacientes, ressaltou o prefeito Dr. Pessoa.
O Secretário de Educação, Nouga Cardoso, ressalta a importância de contribuir com as lutas da Prisma em garantir direitos e qualidade de vida.
“A Secretaria Municipal de Educação, por determinação do Doutor Pessoa, vai ao encontro dos nossos estudantes, atendendo uma solicitação de implantação de banheiros adaptados para crianças com ostomia. Teresina, hoje, conta com duas escolas com banheiros adaptados, uma política que vai expandir a outras unidades da rede SEMEC e outros bairros, dando dignidade, diminuindo o constrangimento e permitindo a todos que as crianças tenham uma boa educação e com inclusão”, esclareceu o Secretário Nouga Cardoso.
Duas escolas da rede municipal de Teresina passam a contar com esses banheiros especiais para atender crianças com ostomia. A Escola Municipal Olímpio Castro, bairro vale do Gavião, zona Leste de Teresina e a Escola Municipal Júlio Lopes Lima, na Zona Sul da Capital.
A coordenadora do Prismas, Elisângela Oliveira, explica que a pessoa ostomizada é aquela que necessitou realizar a cirurgia de ostomia para criar canal externo ao corpo para auxiliar na respiração, alimentação ou excreção, de modo que carrega consigo uma bolsa de ostoma, a qual precisa ser esvaziada para retirada de fezes e urinas. Quem possui a condição está dentro das pessoas caracterizadas como deficiências físicas, visto que necessitam de um banheiro adaptado para realizar atividades básicas do cotidiano, ainda que sua condição não seja perceptível, como outras deficiências.
“Para se garantir um banheiro ostomizado, o vaso sanitário precisa estar à 80cm do solo para esvaziamento da bolsa coletora, junto a instalação de uma ducha higiênicas para higienizar o recipiente após descarte do material. A construção do banheiro na Rede Municipal de Ensino é um medida que garante a integração social dessas pessoas a partir do fornecimento de condições da permanência em ambientes educacionais”, concluiu Elisângela.