O Governo do Piauí anunciou nesta quinta-feira (16), irá realizar a construção de cerca de 14 mil cisternas para famílias que enfrentam escassez de água em diferentes territórios do Estado. A ação será feita através da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF).
Divulgação/GOV-PI
O Programa Cisternas, será realizado na região do semiárido piauiense. 5 mil cisternas serão construídas por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Já o programa Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI) financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo de Investimento para o Desenvolvimento da Agricultura (Fida), prevê a construção de cerca de 9 mil cisternas.
O superintendente da SAF, Clébio Coutinho, ressaltou que serão investidos mais de R$ 100 milhões para a construção dos equipamentos e que beneficiará mais de 14 mil famílias nos territórios da região semiárida.
“Temos um convênio com o MDS que implantará cerca de 5 mil cisternas em seis territórios do estado, 37 municípios, e temos também o Piauí Sustentável e Inclusivo, que é um projeto em parceria com o BID e com o Fida, que a secretaria vai implantar cerca de 9 mil cisternas em mais de 100 municípios de sete Territórios de Desenvolvimento do estado. Então, totalizando, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura Familiar, vai investir cerca de R$ 100 milhões na construção de 14 mil cisternas, aproximadamente, beneficiando 14 mil famílias em municípios da região semiárida”, explicou o superintendente.
As cisternas armazenam água para consumo humano e irrigação da produção familiar, melhorando a qualidade de vida, aumentando a renda e reduzindo problemas de saúde. Segundo o superintendente, a SAF reforça regularmente a infraestrutura hídrica em comunidades rurais do Piauí, garantindo acesso à água para consumo e para a agricultura familiar.
“A SAF desenvolve um programa de fortalecimento da estrutura hídrica das comunidades rurais nos municípios do Piauí. Nós temos ações voltadas a várias iniciativas de fortalecimento dessa infraestrutura hídrica, de sistema de abastecimento de água, construção de pequenas barragens, barreiros e também a implantação de tecnologias sociais de primeira e segunda água, que são as cisternas para consumo humano e as cisternas de apoio à produção”, finalizou.
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