Itallo Bruno tem CNH suspensa e tem restrições da justiça após "Operação Rolezinho"

A decisão impede a obtenção de nova habilitação e suspende o direito de dirigir por dois anos.

Nesta quinta-feira (19), a justiça determinou a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do influencer Itallo Bruno, conhecido como “Brunin”, e de outros 22 indivíduos investigados na Operação Rolezinho, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí na semana passada. A decisão impede a obtenção de nova habilitação e suspende o direito de dirigir por dois anos.

  

Itallo Bruno e mais 22 investigados tem a NH suspensa. Foto: Reprodução.

   

A Operação Rolezinho, iniciada em 13 de setembro de 2024, visou combater manobras perigosas que ameaçam a segurança de pedestres e motoristas, além de promover a conscientização sobre os riscos de empinar motos, conhecido como “dar grau”. Os investigados também estão proibidos de realizar publicações nas redes sociais relacionadas à promoção de eventos ilegais, como “rolezinhos” e “graus”.

Além da suspensão da CNH, foi imposta uma medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno. Os investigados devem permanecer em casa das 19h às 6h durante os dias úteis e das 0h de sábado até 6h de segunda-feira nos finais de semana, pelo período de dois meses, com possibilidade de prorrogação.

O delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas, ressaltou a importância dessas medidas para a segurança pública. “Solicitamos e obtivemos o deferimento de medidas cautelares diversas da prisão para conter a prática ilegal e perigosa dos ‘rolezinhos’ e manobras conhecidas como ‘grau’, realizadas por grupos que utilizam redes sociais para promover condutas criminosas no trânsito”, explicou Zanatta. Ele destacou o compromisso da Segurança Pública do Piauí em prevenir acidentes e coibir comportamentos que colocam a sociedade em risco.

Detalhes da Operação

Durante a operação, foram apreendidas 27 motocicletas, algumas com valor superior a R$ 100 mil, e um carro de luxo. Além disso, a justiça determinou a suspensão de 27 contas em redes sociais associadas aos investigados. Embora os indivíduos respondam em liberdade, foram soltos na quarta-feira (18).