As declarações do líder do partido de direita Chega, André Ventura, geraram polêmica ao afirmar que, se eleito primeiro-ministro nas eleições legislativas em Portugal, irá impedir a entrada do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no país. Ventura fez tais afirmações em meio à possibilidade de Lula visitar Portugal para a comemoração do dia da Revolução dos Cravos, evento que marca a deposição da ditadura salazarista em 1974.
Durante um discurso para seus apoiadores, Ventura enfatizou que, se o Chega vencer as eleições legislativas, Lula não será permitido entrar em Portugal e até mesmo mencionou a possibilidade de detenção caso insista na viagem. Estas declarações levantaram discussões sobre as relações diplomáticas entre Brasil e Portugal, bem como sobre a liberdade de movimento de líderes políticos.
“Se eu Chegar vencer as eleições legislativas no próximo domingo, em 25 de abril de 2024, eu quero dizer uma coisa: o senhor presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não vai entrar em Portugal”, disse durante discurso a apoiadores.
“Desses todos que estão para vir neste 25 de abril, eu aconselhava prudência na compra das viagens. Porque eu não estou brincando. Eles não vão entrar mesmo”, diz Ventura.
É importante observar as repercussões dessas declarações nas esferas políticas e diplomáticas de ambos os países. Além disso, o contexto das eleições legislativas em Portugal confere maior relevância a esse tema, visto que as declarações de Ventura podem influenciar o cenário político internacional.