Em entrevista ao Central Piauí, a pré-candidata ao Governo do Piauí, Margarete Coelho (Progressistas), falou sobre os principais desafios enfrentados pelo estado atualmente. Ela é considerada consenso entre membros do Progressistas para concorrer ao Palácio do Karnak em 2026.
"Eu nunca fui do PT"
Questionada sobre o período em que foi vice-governadora do Piauí durante o mandato de Wellington Dias, Margarete afirmou que encara a questão "com muita tranquilidade", que tem orgulho da relação com o ex-governador petista e que somente aceitou assumir a posição por indicação de sua legenda.
"Eu nunca fui do PT. Eu sempre fui do Progressistas. Eu fui vice do Wellington Dias, sim, mas por indicação do Progressistas. Estive muito próxima do Wellington, sim, tenho orgulho disso. Dei muitos conselhos a ele, alguns ele não ouviu, outros ele ouviu. Porque o Wellington é assim: ele ouve. Diferente do atual governador, que parece que não ouve ninguém", disse.
Governo Rafael Fonteles "midiático", diz ex-vice-governadora
Segundo a pré-candidata, a atual gestão do estado é "fake" e "maquiada". De acordo com Margarete, a população, apesar do esforço da administração de Rafael Fonteles em mostrar o contrário, entende que o Piauí passa por dificuldades. Ela criticou setores como segurança pública e educação.
"A sensação de insegurança é enorme. Ninguém tem coragem de andar com a bolsa na rua, com o celular na mão, de ficar até mais tarde numa parada de ônibus, não tem coragem de sentar à porta de sua casa. Educação: tem mais de dez anos que o Piauí não faz um concurso efetivo para professores. Estamos trabalhando com professores substitutos. Se o professor já ganha mal, muito mal, um dos piores salários do Brasil, imagina o quanto ganha o professor substituto, que é CLT? Está ganhando abaixo do piso nacional", afirmou a pré-candidata.