Sílvio Mendes faz balanço dos cem primeiros dias de mandato

Prefeito destacou avanços na saúde, educação e contas públicas.

Em coletiva concedida nesta sexta-feira (11), o prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, apresentou dados sobre os primeiros cem dias de mandato. O gestor destacou avanços e desafios nas áreas de transporte público, saúde, educação e ainda detalhou a situação financeira das contas do município.

  

Transporte público

Sílvio Mendes falou sobre a precarização sofrida pelo transporte público na cidade antes de assumir o mandato e afirmou que é preciso ter “cuidado” com o sistema de cotas que garante gratuidade a certos grupos, que hoje assegura passe livre a cerca de 20% dos teresinenses.

Eu pessoalmente acho que esse negócio de cotas é preciso ter cuidado, porque você delibera aquilo que não é seu. [...] Se ele é idoso, mas tem renda, por que não pagar?”, questionou.

Educação

O prefeito destacou a contratação de 778 novos servidores na área da educação e a criação de 15 mil novas vagas na rede municipal de ensino. Ele garantiu que “há vagas para todos”.

Saúde

Na área da saúde, o prefeito ressaltou a admissão de 1.291 novos profissionais por meio de concurso público para diversas funções, como odontólogo, clínico geral e enfermeiro. Sílvio Mendes também lembrou da decretação de estado de emergência na saúde da capital e da chegada de novos medicamentos às unidades de saúde, avaliados em mais de R$ 50 milhões.

O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) continua com um forte déficit financeiro, pontuou o prefeito, mas, apesar da situação, sob a nova direção foram realizadas 1.543 cirurgias. “É um recorde em 17 anos”, contou.

Situação financeira da cidade

Sobre as finanças da capital, Sílvio Mendes destacou avanços, como a diminuição de custos na compra de medicamentos e nos serviços de limpeza. O político, porém, afirmou que o equilíbrio das contas da cidade continua sendo um grande desafio para a gestão.

Na primeira compra de remédios, na primeira vez na história de Teresina que se decretou estado de calamidade pública, se fez uma compra de R$ 15 milhões e [se economizou] mais R$ 4 milhões em um tempo relativamente pequeno. Há recursos em outras licitações que chegam a R$ 50 milhões, preço do orçamento levantado”, disse o prefeito.