O corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), desembargador Ricardo Gentili, comentou sobre o questionamento da Câmara Municipal de Teresina a respeito do futuro do mandato da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa no dia 3 de abril por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e compra de votos. Segundo o desembargador, o caso é de competência da própria Câmara.
“Eu acho que a Câmara deve resolver o problema internamente. Temporariamente, a questão está posta desse jeito, está sendo colocada, ela está afastada por decisão judicial e cabe à Câmara analisar, dentro da sua atuação, como resolver o problema. No momento, a gente está mais preocupado com a questão atinente à justiça eleitoral”, comentou Gentili.
O magistrado destacou que o TRE está atualmente mais atento a como o caso pode afetar as eleições do próximo ano.
“É uma preocupação. E o Tribunal Superior Eleitoral está tomando todas as providências necessárias e organizando bem as frentes de atuação com relação a isso. A gente já foi convocado lá, tantas coisas geradas... Como os presidentes dos tribunais regionais, exatamente com esse objetivo: traçar metas e diretrizes para que possamos enfrentar. Estamos acompanhando o avanço da tecnologia, da inteligência artificial, que achamos que agora será mais explorada nesta eleição — e isso é sempre um desafio. Também o avanço dessas organizações, e os TREs estão se preparando para enfrentar isso”, disse.
Fonte: Cidade Verde
