Nessa terça-feira (19), Norman Gonçalves de Sá, empresário de 57 anos, foi detido na cidade de Parnaíba por violar as condições estabelecidas para sua liberdade condicional, incluindo o uso da tornozeleira eletrônica. Norman estava respondendo em liberdade pelo assassinato do advogado Almir Silva Neto, ocorrido em 2008, pelo qual foi condenado a 26 anos de prisão em 2015.
Almir Silva Neto foi encontrado morto carbonizado dentro de seu carro, próximo ao povoado Baixão de Pedra, na saída de Barra do Corda, no Maranhão. As investigações apontaram que o crime foi motivado por vingança, devido ao envolvimento amoroso entre o advogado e a esposa de Norman Gonçalves.
O mandado de prisão foi emitido pela 1ª Vara Criminal de Parnaíba em 18 de março de 2024 e cumprido no dia seguinte pela equipe policial, que localizou o empresário. Norman foi encaminhado à Central de Flagrantes para os procedimentos legais e permanecerá à disposição da Justiça.
O julgamento em 2015 considerou o crime como homicídio triplamente qualificado, devido à sua natureza torpe e ao uso de fogo, dificultando a defesa da vítima. A Justiça permitiu que Norman recorresse da decisão em liberdade, mediante o uso de tornozeleira eletrônica, além de ordenar o pagamento de uma indenização de R$ 200 mil por danos morais à família da vítima.
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