Família confundida com “lanceiros” é presa por engano em Teresina - Central 190
Quinta, 21 de novembro de 2024, 05:42

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POR ENGANO

Família confundida com “lanceiros” é presa por engano em Teresina

Polícia Militar apreende grupo suspeito, mas alegações de abordagem inadequada levantam dúvidas sobre a eficácia da operação

Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Militar do Piauí prendeu um grupo suspeito de furto no Centro de Teresina, supostamente "lanceiros". Mais de 30 pessoas foram apreendidas e conduzidas à central de flagrantes. Durante a operação, a polícia apreendeu dinheiro e uma pistola que estava com um dos indivíduos.


Alguns detidos na "Operação Força Total" foram liberados por volta do meio-dia. O jornalista Efrém Ribeiro, do portal Oito Meia, entrevistou uma mulher que preferiu não se identificar, alegando que as pessoas detidas não foram informadas sobre os motivos da abordagem e que não houve uma averiguação adequada antes de serem conduzidas à delegacia.

  

Família confundia com "lanceiros"
Foto: reprodução

   

"As pessoas foram abordadas sem explicação. Elas disseram que seriam averiguadas pelos policiais dentro do ônibus, mas foram levadas diretamente à Central de Flagrantes, onde se percebeu que não tinham envolvimento com furto ou roubo", relatou a mulher.

Ela destacou a procedência de muitas pessoas do interior e defendeu uma abordagem mais cuidadosa por parte da polícia. Cerca de 25 pessoas suspeitas de serem "lanceiros", conduzidas à Central de Flagrantes, foram liberadas após comprovar que estavam sacando dinheiro e fazendo compras de Natal no centro de Teresina. A trabalhadora rural Ana Beatriz, de Monsenhor Gil, e seus familiares foram inocentados, mostrando que estavam realizando transações legítimas no momento da abordagem policial.

  

Coronel Jacks Galvão Foto: reprodução

   

O Central Piauí, entrou em contato com o coronel Jacks Galvão que relatou que as pessoas foram conduzidas à central de flagrantes por não apresentar a documentação solicitada “Não é questão de pessoas confundidas, algumas condições foram por não apresentarem documentação, necessário fazer a identificação na central, outras com armas brancas, drogas, simulacros, celular com restrições” relatou o coronel ao repórter Lucas Sousa.



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