Homem de 43 anos, líder religioso, enfrenta denúncias às polícias Civil e Militar em Juiz de Fora, acusado de importunação sexual contra pelo menos seis mulheres, além de um caso de estupro de vulnerável envolvendo uma vítima de 13 anos na época do crime. O suspeito, que nega as acusações, está sob investigação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), e os detalhes dos casos estão sob segredo de Justiça.
Segundo o advogado das vítimas, Matheus Ferreira, o homem utilizava banhos de limpeza, pedia carona e se valia das redes sociais para supostamente cometer os crimes.
Uma das vítimas, de 47 anos, relata ter conhecido o suspeito no centro umbandista que ele liderava no centro da cidade. Em dezembro, ela recebeu uma solicitação nas redes sociais, na qual o suspeito teria feito insinuações de cunho sexual. A mulher gravou uma ligação de vídeo em que o homem se masturbava, e o caso foi denunciado à polícia.
Outras três mulheres, de 22, 32 e 33 anos, relatam crimes semelhantes, envolvendo videochamadas com teor sexual, ofertas de banhos religiosos e ameaças. Uma delas alega ter sido ameaçada após o fechamento do terreiro do suspeito.
Além disso, uma jovem, agora com 19 anos, acusa o líder religioso de estupro de vulnerável, alegando ter sido abusada aos 13 anos durante uma confraternização religiosa. Ela tomou coragem para denunciar após saber de outras vítimas.
O suspeito, por sua vez, nega as acusações, afirmando que as videochamadas ocorreram por engano e que não propôs banhos íntimos às mulheres. A defesa das vítimas destaca a gravidade dos crimes e elogia a coragem das mulheres em denunciar. O caso está em andamento, e confiança é depositada no trabalho das autoridades para responsabilizar criminalmente o acusado.
Nota da Defesa das Vítimas:
"É com profundo respeito e admiração pela coragem das vítimas que represento que divulgo esta nota à imprensa. Eu, como advogado das seis vítimas envolvidas no inquérito em andamento que apura importunação sexual, violação sexual mediante fraude e o gravíssimo crime de estupro de vulnerável contra uma menina de 13 anos, reconheço a seriedade e a gravidade dos delitos em questão. A coragem demonstrada por estas vítimas em denunciar tais atos é digna de reconhecimento. Este é um passo crucial na busca por justiça e na defesa dos direitos humanos, especialmente quando se trata de um crime tão abominável como o estupro de vulnerável. O inquérito está em andamento, e confiamos plenamente no trabalho das autoridades competentes. Acreditamos na eficácia do sistema de justiça em garantir que o responsável por esses atos seja responsabilizado criminalmente por todas as suas condutas criminosas. Neste momento delicado, expresso minha solidariedade às vítimas e suas famílias, reiterando meu compromisso em buscar justiça e garantir que cada uma delas seja ouvida e amparada ao longo deste processo. A justiça está em curso, e confiamos que o desfecho deste processo será um exemplo de responsabilidade e reparação".
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