Sócia de cabaré acusada de matar empresário é ré em homicídio em THE - Central 190
Sábado, 27 de julho de 2024, 04:25
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Sócia de cabaré acusada de matar empresário é ré em homicídio em THE

O prostíbulo, onde Kalina é sócia, foi identificado como o último local onde o empresário esteve antes de sua morte.

Kalina Sampaio Rodrigues, atualmente sob investigação pelo assassinato do empresário Antônio Francisco do Santos Sousa em março deste ano, enfrenta agora outra acusação por homicídio. Em uma ação penal separada, ela é ré pelo assassinato do proprietário de um bar em 2015. A denúncia do Ministério Público do Piauí alega que o crime foi motivado por uma suposta dívida de R$ 10 referente a um serviço sexual.

A vítima do homicídio em 2015, Raimundo Lopes Cunha Dias, foi encontrada com 16 perfurações, um padrão de ferimentos semelhante ao encontrado no empresário Antônio Francisco, que foi descoberto morto em março deste ano com 18 facadas.

  

DHPP
Foto: Fábio Wellington/ Central Piauí
   


"Os vizinhos passaram a ouvir um pedido de socorro, suplicado pela vida. viram a acusada tentando arrombar a porta de enrolar para sair do bar, estando ela com as mãos, braços e vestimentas todas ensanguentadas, ao adentrarem, encontraram a vítima já sem vida. Foi encontrado ainda no local do crime uma cédula de R$ 10, que somada ao perfil psicológico da vítima- de que vez por outra este mantinha relações sexuais com garotas de programas da região- fez surgir a hipótese da motivação do crime ter sido o pequeno valor pago pela vítima à acusada por um programa", diz trecho da denúncia do MP. 

Kalina Sampaio, que atualmente é sócia de um prostíbulo, foi presa aproximadamente uma semana atrás por sua suposta ligação com o assassinato do empresário. Ela está sob prisão temporária e permanece detida no sistema prisional. Durante sua prisão, policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apreenderam uma arma de fogo, munições e uma substância branca suspeita de ser cocaína.

O prostíbulo, onde Kalina é sócia, foi identificado como o último local onde o empresário esteve antes de sua morte. O crime também estaria relacionado à transferência de cerca de R$ 100 mil para as contas de duas mulheres.

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