Empresário é condenado a 42 anos de prisão por morte de jogador do São Paulo - Brasil
Sexta, 05 de julho de 2024, 11:45
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Empresário é condenado a 42 anos de prisão por morte de jogador do São Paulo

Os outros 4 réus foram absolvidos das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Na última quarta-feira, 20 de março, Edison Luiz Brittes Júnior foi sentenciado a 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão pelo assassinato do jogador Daniel Corrêa Freitas em outubro de 2018. Daniel, então com 24 anos, foi descoberto sem vida em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com sinais de violência extrema, incluindo degola parcial e mutilação genital.

Durante o julgamento, sete réus foram avaliados, cinco dos quais acusados de homicídio. No entanto, apenas Edison, que admitiu sua participação e estava detido há cinco anos, foi considerado culpado pela morte do jogador. Tanto a esposa de Edison, Cristiana Brittes, quanto a filha do casal, Allana Brittes, também foram condenadas por seus envolvimentos no crime.

  

Jogador Daniel
Reprodução
   

A sentença de Edison foi proferida após deliberação do Conselho de Sentença na noite da quarta-feira. Esse veredito marcou o desfecho de um julgamento que se estendeu por três dias.

As acusações contra Edison incluem homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e uso de recursos que impediram a defesa da vítima), ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e obstrução da justiça.

Cristiana Rodrigues Brittes recebeu uma pena de 6 meses de prisão e 1 ano em regime aberto por fraude processual e corrupção de menores. Enquanto isso, Allana Emilly Brittes foi condenada a 6 anos, 5 meses e 6 dias em regime fechado pelos mesmos crimes: fraude processual, corrupção de menores e obstrução da justiça.

Os outros 4 réus foram absolvidos das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

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