O sambista Arlindo Cruz morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela esposa, Babi Cruz. Em março de 2017, o cantor sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico, que resultou em sequelas e o afastou dos palcos. Desde então, passou por diversas internações e cirurgias.
Nascido no Rio de Janeiro, Arlindo Cruz iniciou a carreira na década de 1970, participando de rodas de samba e compondo para artistas renomados. Fez parte do grupo Fundo de Quintal por 12 anos, período em que se consolidou como um dos principais nomes do gênero. Ao longo da trajetória, teve mais de 550 músicas gravadas e compôs sambas-enredo para escolas como Império Serrano, Vila Isabel e Grande Rio.
Na carreira solo, iniciada nos anos 1990, lançou álbuns, formou parcerias e conquistou quatro indicações ao Grammy Latino. Entre seus sucessos estão O show tem que continuar, Meu lugar e O bem. Sua obra influenciou gerações de sambistas e intérpretes do pagode.
Pai de Arlindinho e Flora Cruz, Arlindo era casado com Babi Cruz desde 2012. Mesmo afastado dos palcos, permaneceu como referência no samba brasileiro, sendo reconhecido pelo talento, pelas composições e pela contribuição ao carnaval carioca.
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