O coordenador da Agenda Teresina 2030, Leonardo Madeira, participará, na próxima segunda-feira (18), do CSW68 – “Construindo cidades resilientes e prevenindo catástrofes: a centralidade da perspectiva de gênero, raça e etnia para promover a justiça climática”, durante a sexagésima oitava sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher.
A Agenda Teresina 2030, vinculada à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, é parceira do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Brasil/ONU) no desenvolvimento de pesquisa que analisa os efeitos da crise climática em mulheres.
O evento tem o objetivo de dialogar sobre a importância de incorporar a proteção dos direitos das meninas e mulheres na elaboração dos orçamentos públicos para mitigar os efeitos da emergência climática, especialmente no contexto em que eventos extremos, como o aquecimento global e as tragédias climáticas, impactam tanto a prestação de serviços públicos essenciais e dados de mortalidade materna.
“Temos a imensa satisfação de participar de um evento de alto nível em parceria com o UNFPA, nosso parceiro no desenvolvimento da pesquisa que vai balizar a formatação de políticas públicas mais direcionadas a mulheres em situação de vulnerabilidade climática. Teresina já desenvolve experiências na área de justiça climática e, nesse evento, vamos levar essas iniciativas e trocar informações com outros gestores”, destaca Leonardo Madeira.
Pesquisa
A Agenda Teresina 2030 e o UNFPA/ONU iniciaram a coleta dos dados que nortearão a pesquisa sobre os impactos da crise climática sobre as mulheres de Teresina. Serão medidos indicadores sociais, violência, saúde e educação e analisados conforme os dados de incidência intensa de calor, arboviroses e riscos de inundação, deslizamentos e alagamentos trazidos no Plano de Ação Climática de Teresina, lançado em setembro do ano passado.
Essa pesquisa tem como objetivo a análise aprofundada sobre como esses indicadores tem sido determinantes para as condições de vida de mulheres, especialmente gestantes e seus bebês.
A partir disso, a SEMPLAN vai poder elaborar políticas públicas que promovam justiça climática, beneficiando esse público vulnerável.
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