Amigos e familiares de Bruna Cristiane, de 26 anos, internada na Maternidade Evangelina Rosa após o parto que teve no dia 29 de novembro, alegam que a jovem mãe foi vítima de negligência e violência obstéstrica por parte da equipe da Maternidade do Promorar, localizado na zona Sul de Teresina.
Nesta quinta-feira (6), o Portal Central Piauí divulgou um pedido de ajuda feito pela mãe de Bruna. Clegiane Barbosa afirma que a família precisa de auxílio para arcar com as fraldas e leite do filho de Bruna. A mãe se encontra internada com a alça do intestino rompida e precisa usar uma bolsa de colostomia.
Familiares, amigos e vizinhos de Bruna alegam, no entanto, que a incompetência por parte da equipe da unidade de Saúde foi o que levou Bruna a ser internada.
“Eles forçaram o parto da menina, botaram tanta força pra ser normal que a garota simplesmente hoje está muito mal, sem conta que negaram lá na maternidade Evangelina linha de costura para cirurgia da moça. Ela precisa de doação pois o bebê dela está com a vó e ela não tem condições de arcar com a criança nem a situação da filha! NÃO FOI COMPLICAÇÃO”, diz um conhecido da vítima em uma publicação do Instagram.
Eduardo, marido de Bruna, também pede justiça pela esposa e diz que os médicos devem pagar pelo que aconteceu.
“Pelas mãos de Deus minha esposa não morreu, mas vamos atrás de Justiça. Não vai ser mais um caso esquecido, esses médicos vão pagar pelo o que estão fazendo. Minha família passa oito dias explicando pra minha filha mais velha de 6 anos que não sei que dia a mãe dela viria pra casa... mas isso não vai ficar assim”, ele escreve.
O Portal Central Piauí entrou em contato com a Fundação Municipal de Saúde, mas até o momento não recebeu resposta por parte da assessoria. O espaço segue aberto.
Dê sua opinião: