O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para apurar suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos firmados pelo governo do Piauí, comandado pelo governador Rafael Fonteles (PT). As apurações miram dois acordos que somam cerca de R$ 8 milhões. A matéria foi destaque nacional coluna Radar da revista Veja.
O caso ganhou contornos ainda mais graves porque a empresa contratada é administrada por um homem interditado judicialmente por problemas mentais, o que levanta questionamentos sobre a legalidade da contratação e a responsabilidade dos gestores públicos.
As primeiras diligências começaram em 2024, quando surgiram indícios de possíveis crimes contra a administração pública. Com a evolução do caso, o MPF também incluiu no escopo da investigação a apuração de eventual improbidade administrativa.
Agora, os procuradores devem acionar órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU). O objetivo é verificar se já existem processos abertos sobre a execução dos contratos, possíveis sobrepreços e falhas na prestação dos serviços contratados.

Dê sua opinião: