A família do pequeno Moa Araújo de Arêa Leão Ferreira, de 5 anos, iniciou uma campanha para arrecadar recursos destinados ao tratamento do garoto, diagnosticado com meduloblastoma grau 4, um tipo de câncer maligno no cérebro. O caso mobiliza amigos e familiares, que buscam alternativas dentro e fora do país.

O tumor foi descoberto após Moa reclamar de visão turva no Dia das Crianças. Exames de imagem confirmaram o diagnóstico e, no último dia 18, ele passou por uma cirurgia em Teresina para retirada da massa. Apesar do procedimento, o tratamento precisa continuar com radioterapia de alta precisão — conhecida como protonterapia —, que não está disponível no Brasil.
“A protonterapia seria o ideal por ser mais precisa e causar menos danos. Estamos tentando viabilizar o tratamento no Graacc, em São Paulo, ou em um centro especializado nos Estados Unidos, em Memphis. O tempo é um fator decisivo”, explicou o tio do garoto, André Arêa Leão.
Nesta semana, os pais de Moa estiveram na Polícia Federal para agilizar a emissão do passaporte do menino, uma das etapas necessárias caso a viagem ao exterior se concretize. A família ainda não definiu o valor total necessário, mas admite que os custos são elevados.
O meduloblastoma é um dos tumores cerebrais infantis mais agressivos e costuma afetar a região do cerebelo, responsável pelo equilíbrio e coordenação motora. Entre os sintomas, estão dores de cabeça, náuseas, vômitos e dificuldades para andar.
“Foi tudo muito rápido. Em poucos dias ele passou de um desconforto na visão para um diagnóstico de câncer grave. Estamos confiantes e com fé de que ele vai vencer”, completou o tio.
Familiares realizam uma campanha de arrecadação para cobrir os custos do tratamento.


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