Filho da prefeita de Luís Correia é preso durante operação do GAECO - Piauí
Sexta, 05 de julho de 2024, 11:50
Piauí

Filho da prefeita de Luís Correia é preso durante operação do GAECO

Ele foi alvos da “Operação Volt” que cumpriu mandados de busca e apreensão devido um inquérito policial que apura desvios de recursos.

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) efetuou na manhã desta quarta-feira, (07), a prisão de Pedro Júnior Fontenele Brito, e do engenheiro Marcus Vinicius Cavalcante Pinheiro, proprietário da Conceito Engenharia e Arquitetura. Pedro Júnior é filho da prefeita de Maninha Fontenele e ex-secretário de Finanças do município de Luís Correia.

  

Pedro Júnior e Maninha Fontenele Reprodução

   

Os dois foram alvos da “Operação Volt” que cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão em decorrência de um inquérito policial que apura desvios de recursos públicos destinados ao serviço de iluminação pública do município de Luís Correia, através de fraude à licitação, corrupção ativa e corrupção passiva.

A operação objetiva cumprir nas cidades de Luís Correia, Parnaíba e Teresina 08 mandados de busca e apreensão, 02 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de sequestro de bens, conforme Decisão da Central Regional de Inquéritos III – Polo Parnaíba.

A investigação visa apurar desvios de recursos públicos destinados ao serviço de iluminação pública do Município de Luís Correia, por meio das condutas criminosas de fraude à licitação, corrupção ativa e corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Entre os alvos estão agentes públicos, empresas com atuação no município e seus sócios-proprietários.

Até o momento, a investigação aponta a existência de uma estrutura criminosa composta por agentes públicos, empresários e suas respectivas empresas que tem por fim desviar recursos públicos do município de Luís Correia. A dinâmica criminosa consiste no direcionamento de licitações à determinada empresa utilizada pela organização criminosa, seguido de sua contratação com sobrepreço pelo ente municipal.

Após o pagamento da empresa, parte do recurso público era remetido, diretamente ou por meio de pessoas interpostas, a agentes públicos ocupantes de cargos na estrutura da prefeitura.

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