A Justiça converteu em preventiva a prisão dos suspeitos de assassinar Maria Gleyciane Mendonça e Davidson Ryan da Silva Castro, na noite desta quinta-feira (26), na Zona Norte de Teresina. Os acusados, Emerson Lima Sousa e Lauro Anderson Alves, teriam agido por vingança devido à traição de Maria Gleyciane, que mantinha um relacionamento com um chefe do tráfico.
Na decisão, a juíza ressaltou a gravidade do crime e a periculosidade dos envolvidos.
“A prisão preventiva foi devidamente decretada em razão da gravidade concreta do delito, evidenciada pelo modus operandi empregado: crime cometido mediante vários disparos de arma de fogo (três), sendo que um deles teria atingido o pescoço do Ofendido, somente não se consumando o crime por circunstâncias alheias à vontade do Agente, o que justifica a prisão cautelar como garantia da ordem pública. 2. Consoante precedentes do Supremo Tribunal Federal, '[a] decretação da custódia preventiva para garantia da ordem pública que tem como fundamento a gravidade concreta do crime, evidenciada pelo modus operandi da conduta, encontra amparo na jurisprudência desta Corte',” diz um trecho da decisão.
Na noite do crime, policiais do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) localizaram dois corpos enterrados em uma cova rasa em um matagal. Ambos apresentavam perfurações por disparos de arma de fogo. Poucas horas depois, os dois suspeitos foram presos em flagrante.
Segundo as investigações, Emerson Lima Sousa teria executado o crime motivado pela traição de Maria Gleyciane com Davidson Ryan. Como vingança, Emerson e comparsas assassinaram o casal, sendo que Davidson foi alvejado na cabeça com um tiro de revólver calibre .38.
Outros cúmplices no caso, incluindo um menor de idade, seguem foragidos.
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