No segundo trimestre de 2024, o Piauí alcançou a menor taxa de desemprego dos últimos dez anos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (15). O índice no estado foi de 7,6%, marcando uma redução de 2,4 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre (10%). Este é o menor nível desde o quarto trimestre de 2015, quando a taxa foi de 7,4%.

  

Carteira de Trabalho Foto: Reprodução/Agência Brasil

   

Em Teresina, a taxa de desemprego foi ainda mais baixa, registrando 6,7% no segundo trimestre, uma queda de 0,6 ponto percentual em comparação com o primeiro trimestre (7,3%). Esse é o menor índice desde o início da série histórica em 2012 e o mais baixo entre todas as capitais do Nordeste.

A redução de 2,4 pontos percentuais na taxa de desemprego do Piauí foi a segunda maior do país, superada apenas pela Bahia, que teve uma queda de 2,9 pontos percentuais. A queda proporcional no número de pessoas desocupadas no estado foi de 24,1%, indicando que cerca de 1 em cada 4 desempregados no primeiro trimestre conseguiu emprego no segundo trimestre.

O rendimento médio mensal real no Piauí foi de R$ 2.354,00, um aumento de 2,6% em relação ao primeiro trimestre e 5,2% superior ao rendimento médio da região Nordeste (R$ 2.238,00). Em Teresina, o rendimento médio alcançou R$ 3.403,00, uma elevação de 11,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando era de R$ 3.057,00. A renda da capital é R$ 703,00 maior, ou cerca de 30% a mais, que a do estado.

O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve o maior crescimento, com aumento de 26,7%. A construção civil registrou um crescimento de 23,4%, enquanto o setor de “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” teve uma redução de 19,8%.

No Brasil, a taxa de desemprego caiu em 15 das 27 unidades da federação. O Piauí ocupou a 11ª posição nacional e a 7ª no Nordeste, onde a taxa de desocupação foi menor apenas que a dos estados do Maranhão (7,3%) e do Ceará (7,5%). Teresina ficou na 17ª posição entre as capitais.

Com infromações do G1