Quarta, 02 de abril de 2025, 07:16
POLÍTICA

Rafael Fonteles encaminha projeto de reajuste salarial para professores

Outras cateogiras também serão contempladas; sindicato de professores critica falta de cálculo que considera atraso no reajuste.

O governador Rafael Fonteles enviou à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) o projeto de reajuste salarial de 6,27% para os professores da rede estadual de ensino, além do reajuste de 5,35% para a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e demais servidores. O documento foi assinado por Rafael Fonteles no dia 21 de março.

  

Governador Rafael Fonteles Foto: Reprodução

   

Conforme o projeto de lei nº 30, de 19 de março de 2025, a remuneração atinge o patamar de R$ 28.417,53 para o cargo de delegado da Polícia Civil, Classe Especial. Os demais cargos que compõem a estrutura da Polícia Civil também serão contemplados com reajuste salarial.

Confiando, pelas razões expostas, na aprovação do Projeto de Lei Complementar que submeto à superior consideração desse Egrégio Poder Legislativo”, disse o governador, destacando que solicita aos membros da Alepi a apreciação da mensagem.

Sindicato dos professores critica atraso no reajuste

  

Professores da UESPI Foto: Adcesp

   

Omar Albornoz, coordenador-geral da Associação de Docentes da Universidade Estadual do Piauí (Adcesp), ressaltou a falta de uma análise da defasagem no cálculo do reajuste da categoria do magistério. O professor do curso de Letras-Espanhol afirmou que “não existe contentamento da categoria” com o projeto enviado à Alepi.

Não existe contentamento da nossa categoria pelo fato desse aumento… De fato, nós temos uma defasagem muito grande com relação a anos anteriores, ao nosso salário. [...]”, disse o professor.

O sindicalista citou a visita do governador ao evento de inauguração de uma nova estrutura no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, no dia 17 de março, onde a Adcesp entregou um ofício ao gestor demandando um reajuste que leve em consideração o atraso de dez anos que o salário sofreu.

[Seria ideal se tivesse levado] em consideração um estudo para a análise da defasagem existente a partir de 10 anos”, explicou Albornoz.

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