A Universidade Federal do Piauí (UFPI) conquistou, nesta semana, um marco significativo na área da saúde com a aprovação da criação do Curso de Graduação Bacharelado em Medicina no Campus Amílcar Ferreira Sobral, situado na cidade de Floriano. A proposta de novo curso, almejada desde 2020, recebeu respaldo após divulgação, no dia 20 de março, de relatório produzido pela Comissão de Acompanhamento e Monitoramento das Escolas Médicas (CAMEM) do Ministério da Educação (MEC).

 Nesse sentido, a UFPI recebeu, no período de 30 de janeiro a 2 de fevereiro, visita in loco da CAMEM. A equipe, composta por Gisele Pires (DDES/SESu/MEC) e pelos membros da referida comissão Michelle Alves, Marcelo de Bonifácio, André Cabral, Júlio Croda e a Técnica Ana Luiza Feitoza (DDES/SESu/MEC), tinha objetivo de avaliar as condições da Instituição no que diz respeito à oferta do ensino, da pesquisa, da extensão e da infraestrutura para a implantação do curso de Medicina no Campus de Floriano.  

Em Teresina são disponibilizadas 227 vagas Foto: Divulgação/UFPI

 

Diante de análise criteriosa realizada pela CAMEM, a Universidade demonstrou estar apta e comprometida com a implantação do curso de Medicina em Floriano. O parecer favorável ressalta a relevância dessa oferta educacional para a região, preenchendo lacunas assistenciais e contribuindo significativamente para o desenvolvimento socioeconômico local. Em suma, a aprovação do curso representa um avanço importante para a UFPI e para a cidade de Floriano, consolidando o compromisso com a formação de profissionais de saúde qualificados e engajados com as demandas da sociedade.

O Vice-Reitor da UFPI e o Coordenador do curso de Medicina do CAFS, Viriato Campelo, ressalta que a aprovação da proposta para implantação do curso de Medicina, em Floriano, consiste em êxito não só para a Universidade, mas, sobretudo, para a região circunvizinha à cidade de Floriano. “Floriano, como um importante centro de desenvolvimento do Piauí, carecia desse curso, que não apenas forma profissionais, mas também serve como polo de assistência a atividades na área da saúde. Agora, com essa etapa fundamental assegurada, o próximo passo é cumprir as demais atividades em andamento, em sintonia com o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, para a efetiva implantação do curso em Floriano”, destacou.

Para o Reitor da UFPI, Gildásio Guedes, a Administração Superior seguiu empenhada até a consolidação do curso de graduação. “Desde que assumimos a gestão da Universidade não medimos esforços para implantar o curso de Medicina no Campus de Floriano. Reconhecemos o impacto que o curso pode gerar não só na educação da região, mas também no atendimento primário de saúde, ou seja, mais pessoas terão acesso à saúde de qualidade”, frisou.

Ainda segundo o relatório, o Campus Amílcar Ferreira Sobral, fruto do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI-II), oferece uma base sólida para a implementação do curso, contando com infraestrutura administrativa e acadêmica considerável. No entanto, adaptações e construções específicas serão necessárias para atender às demandas do curso de Medicina, incluindo futuros laboratórios especializados e espaços para atividades práticas.

Desta forma, a Diretora do Campus de Floriano, Edmilsa Santana, falou que depois da aprovação do curso, por parte da CAMEM, a próxima etapa trata-se de buscar os recursos humanos e de infraestrutura necessários para tornar real o curso de Medicina. “A UFPI não medirá esforços para ter a quantidade exata de docentes e técnicos em assuntos educacionais com o intuito de colocar em pleno funcionamento o curso de Medicina de Floriano. Além disso, iremos fazer adaptações na estrutura com construção de laboratórios e salas. A UFPI, o CAFS e a microrregião de Floriano estão de parabéns”, finalizou.