O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM) divulgou nota nesta terça-feira (02), denunciado que o presidente do sindicato e professor Sinésio Soares, foi agredido por um Policial Militar fardado durante um protesto da categoria em frente a uma escola, Professor Alcides Lebre, na zona Sul de Teresina. Ação do PM-PI foi gravada por outros manifestantes que interviram na situação.
Conforme o presidente, os professores estavam pedindo para o prefeito Dr. Pessoa sancionar o reajuste de 20,8%, aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores.
“Estávamos lutando com as nossas “armas” que são os cartazes, e os seguranças do prefeito nos agrediram, quebraram o nosso megafone e inclusive sacaram das armas. Registramos um Boletim de Ocorrência por conta da agressão contra a nossa diretoria”, disse o sindicalista.
VEJA VÍDEO:
Ainda de acordo com o sindicato, a greve continua e o movimento seguirá realizando ações pela cidade e acompanhando a agenda do prefeito para exigir que ele sancione o projeto de lei aprovado na Câmara Municipal de 20,8% de reajuste no piso do magistério para o ano de 2024.
Outro lado
O Central Piauí procurou a Polícia Militar do Piauí, que até a finalização dessa matéria não se manifestou. O espaço segue aberto para a PM-PI.
Prefeitura de Teresina
A nossa reportagem também procurou a assessoria de comunicação da Prefeitura de Teresina, que também ainda não se manifestou.
Nota do sindicato:
O Sindicato dos(as) Servidores(as) Públicos(as) Municipais de Teresina (SINDSERM) manifesta publicamente o total repúdio aos atos de violência e agressão contra profissionais da educação e representantes da Diretoria Colegiada do Sindicato. A categoria chega ao 30° dia de Greve nesta terça-feira (02/04) e, na ocasião, seguia a agenda de atividades do movimento que inclui acompanhar a agenda pública do prefeito José Pessoa.
Seguranças do prefeito abordaram os(as) trabalhadores(as) de maneira agressiva e violenta para reprimir o livre direito de manifestação durante ato em frente à Escola Municipal Alcides Lebre, na zona sul da capital. Os registros em vídeos expõem a violência empreendida que ocasionou lesões e danos físicos nos profissionais atingidos. O Boletim de Ocorrência foi registrado pelo SINDSERM Teresina e exames de corpo de delito, além do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
A Greve da Educação Municipal de Teresina continua e o movimento seguirá realizando ações pela cidade e acompanhando a agenda do prefeito para exigir que ele sancione o projeto de lei aprovado na Câmara Municipal de 20,8% de reajuste no piso do magistério para o ano de 2024.
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