O assassinato do sargento da PM Antônio Galvão, morto a tiros na tarde deste sábado (26), na zona Leste de Teresina, pode ter sido um caso de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, ao invés de uma execução. Foi o que declarou Scheiwann Lopes, comandante da Polícia Militar do Piauí.
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“O indivíduo que foi conduzido disse que a intenção era roubar o cordão de ouro e o celular. Ele disse que deu para verificar a arma na cintura, se desesperou e atirou. Foi um latrocínio. Em menos de 24 horas, conseguimos identificar e capturar”, disse.
As investigações continuam, assegurou o comandante, a fim de identificar a participação de terceiros, pois um veículo de apoio teria sido utilizado na execução do crime.
“Um carro deu apoio. Isso está a cargo do DHPP. Identificamos, e as diligências continuam. Esse foi um saldo preliminar dos indivíduos que acarretaram a ação que ceifou a vida do sargento. Não vai trazer a vida do nosso irmão de volta, mas é um acalento para a família, porque a Justiça está sendo feita”, reforçou.
Família do crime
Morto em confronto com a polícia neste domingo (27), o menor de idade João Emanuel, apontado como autor dos disparos, vem de uma verdadeira “família do crime”. Pelo menos seis parentes do adolescente foram presos em operação deflagrada ontem na zona Norte da capital piauiense, incluindo tios e irmãs.
O jovem reagiu à abordagem de agentes do BEPI e disparou contra a equipe, que respondeu à agressão. O garoto chegou a ser levado ao Hospital de Urgência de Teresina, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
A arma e a motocicleta utilizadas no crime foram recuperadas. O comparsa de João Emanuel segue preso.
Fonte: A10+
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