O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí (CBMEPI) se manifestou nesta quinta-feira (19) sobre o caso de agressão doméstica envolvendo o sargento Gilvan Freitas Rodrigues, integrante da corporação, contra sua esposa, a jornalista Yara Ataíde. As agressões foram tornadas públicas pela vítima, que divulgou o caso em suas redes sociais na quarta-feira (18).
Por meio de nota oficial, o CBMEPI informou que foi instaurado um procedimento administrativo para investigar a conduta do militar, tanto no exercício de suas funções dentro da corporação quanto em sua vida privada. O comunicado reforça que qualquer comportamento que viole a dignidade humana não reflete os valores da instituição. "Não apoiamos, incentivamos ou compactuamos com qualquer tipo de violência", afirma o texto.
Entenda o caso
Em um vídeo divulgado no Instagram, Yara Ataíde aparece sendo agredida com um soco no rosto, dentro da casa onde o casal residia. A jornalista também relatou que foi vítima de agressões por parte de seu marido durante os sete anos em que estiveram juntos. Ela ressaltou a ausência de medidas efetivas por parte da corporação, apesar das denúncias anteriores que fez contra o sargento.
O casal tem dois filhos pequenos e, segundo Yara, as agressões ocorreram ao longo de todo o relacionamento.
Nota oficial do CBMEPI
"O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí (CBMEPI) informa que, na manhã desta quinta-feira (19), tomou conhecimento das imagens recentemente veiculadas na mídia, supostamente envolvendo um bombeiro militar da corporação em um ato de violência doméstica. Em resposta, foi determinada a abertura de um procedimento administrativo para apurar a conduta do militar.
Reiteramos que qualquer comportamento que atente contra a dignidade da pessoa humana não reflete os valores do CBMEPI. Não apoiamos, incentivamos ou compactuamos com qualquer tipo de violência. Reafirmamos nosso compromisso com os direitos humanos, a proteção da integridade das mulheres e a promoção de uma sociedade segura, baseada no respeito, dignidade e acolhimento, que são deveres de todo agente de segurança pública.
Informamos também que o Estado do Piauí oferece diversos centros especializados de apoio às mulheres vítimas de violência, onde podem buscar acolhimento, suporte e orientação."
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