A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí abriu sindicância para acompanhar o caso que envolve o uso da arma particular de um membro da corporação, o sargento Leonardo Rodrigues, em Teresina. Ele é pai da adolescente de 17 anos que atirou na cabeça do namorado em uma escola no Centro da capital, nessa quarta-feira (04).
O procedimento administrativo, instaurado internamente, vai apurar apenas o caso por envolver um policial militar, lotado no 9º BPM, pois a arma utilizada pela adolescente era de posse do pai. As demais investigações do fato são de responsabilidade da Polícia Civil do Piauí.
Quando questionado sobre a pistola, o sargento informou que guardava a arma de 9mm minuciada em um armário trancado e que a mudou de lugar por já estar ciente dos conflitos da filha com o namorado. À imprensa, ele declarou que só sentiu falta da pistola quando recebeu a notícia do ocorrido.
“Eu guardo a arma municiada, mas trancada dentro do armário, não sei como ela conseguiu pegar. Não sei se ela pegou a outra chave. Eu só senti falta da arma depois que eu soube da notícia”, relata o sargento.
Segundo o pai, o namoro dos dois era recente e teria menos de seis meses. O militar comentou que a filha sofre de ansiedade e faz tratamento psicológico, também relata que a filha está arrependida do que fez. “Ela disse que não queria ter feito isso, não queria ter tido esse problema com ele”, informa o sargento.
Entenda o caso:
Na manhã desta quarta-feira (04), uma jovem de 17 anos, atirou na cabeça do ex-namorado de 16 anos, no colégio CPI, unidade Pires de Castro, centro Sul.
De acordo com informações a menina não aceitava o termino e um dia antes foi até a casa do adolescente, o agrediu e ameaçou de morte caso ele terminasse a relação.
A Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor (DSPM), está conduzindo as investigações do caso com o apoio da Polícia Civil.
LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO:
Dê sua opinião: