O desembargador Erivan Lopes, da 2ª Câmara Especializada Criminal, negou, em decisão datada de 10 de maio, o pedido de Expedição de Alvará de Soltura e optou por manter a prisão de Max Kellysson Marques Marreiros, ex-policial militar acusado de tentativa de homicídio contra uma mulher em agosto de 2022, além do assassinato do radiologista Rudson Vieira Batista da Silva em 2019.
Max Kellysson foi detido em 18 de outubro de 2022 após agredir uma mulher de 52 anos que tentava intervir em uma briga com sua suposta namorada. Segundo a denúncia, insatisfeito com a intervenção da mulher, ele invadiu a residência dela e a agrediu, proferindo ameaças. O ex-PM responde pelos crimes de tentativa de homicídio, injúria e dano, e está pronunciado para julgamento pelo Tribunal do Júri.
A defesa de Max Kellysson argumentou pela expedição do alvará de soltura devido à ausência de uma data para o novo julgamento. No entanto, o desembargador Erivan Lopes sustentou que a prisão preventiva se faz necessária para garantir a ordem pública, citando a reincidência do acusado e sua periculosidade.
O crime que envolveu o radiologista Rudson Vieira ocorreu em dezembro de 2019, quando Max Kellysson, então policial militar, teria importunado mulheres em um bar. Após uma repreensão de Rudson, o ex-PM teria disparado contra ele, resultando na morte do radiologista cinco dias depois.
A decisão do desembargador destaca que a extrapolação dos prazos processuais não implica automaticamente no relaxamento da prisão, ressaltando a gravidade dos crimes imputados a Max Kellysson e sua tendência à prática delitiva.
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