A Polícia Civil informou que o imóvel onde Emilly Yassmyn Silva Oliveira, de 24 anos, foi morta pertence à ex-companheira de um dos suspeitos do crime. Segundo as investigações, Hilton Carvalho teria utilizado a casa sem o conhecimento da ex, que estava viajando, para marcar o encontro com a jovem.
De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Emilly foi chamada pelas redes sociais para um programa e chegou ao local no domingo (30), levada por um motorista de aplicativo. O condutor relatou à polícia que estranhou a movimentação na área e chegou a alertá-la antes de que ela entrasse no imóvel com o suspeito.
Ainda segundo a polícia, após o encontro, houve uma discussão sobre o valor do programa. Hilton afirmou ter combinado R$ 1.500, mas queria pagar apenas R$ 300. A vítima teria dito que acionaria colegas para receber o valor acordado, momento em que ele se sentiu pressionado.
A investigação aponta que Hilton aplicou um golpe conhecido como “mata-leão” e, em seguida, utilizou um fio de internet para estrangular a jovem. Carlos Roberto da Silva, conhecido como Neném, teria ajudado a transportar o corpo para uma área de mata a cerca de 10 km da residência. O corpo foi incendiado no local.
O cadáver foi encontrado no sábado (6), carbonizado, na Estrada da Alegria, zona Sul de Teresina. Hilton e Carlos foram presos no fim de semana e tiveram a prisão convertida em preventiva durante audiência realizada pelo juiz João de Castro Silva. A defesa solicitou o relaxamento da prisão, que foi negado.
Os dois foram autuados por homicídio qualificado, em razão da dinâmica do crime. O DHPP segue com diligências para esclarecer se houve participação de outras pessoas.

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