Imagens de uma câmera de segurança flagraram o momento em que a engenheira civil Bárbara Porto foi agredida pelo ex-companheiro em uma rua na cidade de Nazaré do Piauí. O caso aconteceu na noite do último domingo (26).
É possível ver pelos registros o momento em que Jonathan Lages, identificado como ex-esposo de Bárbara, ataca a vítima com socos e chutes. Ele chega a derrubar a mulher no chão, que se levanta e entra em luta física com o agressor. No entanto, ela volta a ser derrubada pelo suspeito.
Informações da câmera de segurança mostram que o caso ocorreu por volta da 1h da madrugada. A cena é testemunhada por uma outra mulher, identificada como mãe de Bárbara, que tenta impedir, sem êxito, a violência.
A engenheira publicou um vídeo nas redes sociais onde afirma que, além das agressões, foi vítima de ameaças por parte do ex-companheiro.
“Ele disse que queria me ver com uma corda no pescoço. Mas vai me ver com uma coroa na cabeça. Eu sou mãe, sou engenheira, eu sou mulher, sou filha de Deus e eu não vou me calar”, disse, emocionada. Em conversa com o Central Piauí, Bárbara afirmou que um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de Floriano na mesma madrugada em que ocorreu a agressão.
Quem é o autor das agressões
O suspeito, identificado como Jonathan Lages, de 31 anos, trabalha como gesseiro e mora em Nazaré. Segundo Bárbara, eles foram casados por dez anos e tiveram três filhos juntos. O casal terminou o relacionamento em 2024. A vítima afirma que a relação sempre foi conturbada, marcada por episódios recorrentes de violência e agressão por parte de Jonathan.
"Me torturou diariamente psicologicamente, diariamente mesmo. Ele é covarde demais. Inventa um monte de mentira contra mim inclusive que sou drogada", relata.
O Central Piauí não conseguiu contato com Jonathan Lages. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
Entidades lamentam
Em nota oficial, a Associação Brasileira de Engenheiros Civis do Piauí (ABENC-PI) lamentou o ocorrido e prestou solidariedade a Bárbara. O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Piauí (CREA-PI) também divulgou comunicado nas redes sociais em que repudia o episódio de violência.
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