Justiça do Ceará solta policiais suspeitos de envolvimento na morte de piauiense - Polícia
Sábado, 27 de julho de 2024, 04:33
Polícia

Justiça do Ceará solta policiais suspeitos de envolvimento na morte de piauiense

Os policiais haviam sido presos na última quinta-feira, 6 de junho, sob suspeita de terem consultado informações sobre a enfermeira.

O juiz Raimundo Lucena Neto, da 5ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, determinou a soltura dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato da enfermeira piauiense Jandra Mayandra. Os policiais foram liberados pela Justiça do Ceará no sábado (8).

  
Piauiense morta no Ceará. Foto: reprodução
 
 

A TV Jangadeiro informou que a Delegacia de Assuntos Internos (DAI) da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos Públicos (CGD) solicitou a revogação das prisões temporárias após as investigações concluírem que os policiais apenas consultaram os dados do carro da vítima após atenderem à ocorrência.

Os policiais haviam sido presos na última quinta-feira, 6 de junho, sob suspeita de terem consultado informações sobre a enfermeira no sistema da Secretaria de Segurança Pública antes do crime. No entanto, a DAI esclareceu que os dados foram consultados apenas após o assassinato de Jandra Mayandra.

Em entrevista à TV Jangadeiro, o advogado dos policiais, Walmir Medeiros, afirmou que eles planejam processar o Estado por danos morais e esperam receber uma nota de desculpa.

ENTENDA

Jandra Mayandra, enfermeira piauiense, foi morta a tiros no dia 15 de maio deste ano por um motociclista enquanto dirigia seu carro em uma avenida de Fortaleza, Ceará. Ela foi atingida na cabeça e faleceu no local.

Inicialmente, suspeitou-se de que Jandra tivesse se envolvido em uma briga de trânsito, mas a investigação revelou que ela havia prestado queixa contra uma ex-colega de trabalho por ameaça. A ex-colega atribuía a Jandra a responsabilidade por sua demissão e a ameaçava por mensagens em redes sociais.

Natural de Floriano, no sul do Piauí, Jandra trabalhava em um hospital de Fortaleza. Após sua morte, foi sepultada um dia depois do crime, e sua família pediu agilidade das autoridades na identificação e punição do responsável pelo assassinato.

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