O Sindicato dos Médicos do Piauí emitiu uma nota em que pede por mais reforço na segurança das unidades hospitalares. A exigência se dá após um grupo de criminosos ter tentado invadir o Hospital do Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, com a intenção de executar um rival.
Segundo a nota do sindicato, o caso evidencia a falta de segurança e as condições precárias em que os médicos têm sido obrigados a atuar no estado.
Leia a nota na íntegra:
O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) vem a público manifestar seu mais profundo repúdio e indignação diante do episódio ocorrido na noite do último sábado, 26 de outubro, quando criminosos armados tentaram invadir o Hospital do Buenos Aires, na zona norte de Teresina, com o objetivo de executar um integrante da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O fato evidencia a crescente falta de segurança e as condições precárias em que os médicos, têm sido obrigados a atuar em nosso estado. A presença de facções criminosas dentro das unidades de saúde não apenas coloca em risco a vida de pacientes, acompanhantes e funcionários, como também desrespeita o ambiente hospitalar, que deveria ser um espaço de paz e tratamento.
O SIMEPI exige das autoridades competentes providências urgentes para garantir a segurança de todos os profissionais de saúde, além de condições dignas para o exercício de suas atividades. É inadmissível que médicos, que já enfrentam desafios estruturais e sobrecarga de trabalho, ainda tenham de conviver com o medo de violência e insegurança. Reiteramos nosso compromisso em lutar por uma saúde digna e segura para todos e nos colocamos à disposição para dialogar com as autoridades em busca de soluções efetivas para proteger aqueles que dedicam suas vidas ao cuidado da população. SIMEPI - Saúde se faz com dignidade *43+ SIMEPI.
ENTENDA O CASO
No domingo (27), Gabriel Victor Pereira da Silva, de 26 anos, deu entrada no Hospital do Buenos Aires após ter tido o carro atingido por 15 disparos de arma de fogo. Um dos tiros acertou sua perna.
Gabriel Victor seria membro de uma facção criminosa e que estaria sendo alvo de rivais.
Após ter dado entrada no hospital, um grupo de criminosos tentaram invadir a unidade hospitalar, com a intenção de executar Gabriel. No entanto, policiais da Polícia Civil impediram a invasão do hospital.
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