A Justiça Eleitoral decidiu manter a prisão preventiva da vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB), investigada por supostos crimes eleitorais, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A decisão foi proferida pelo juiz Luís Henrique Moreira Rego, do 1º Juízo das Garantias do Núcleo I, e publicada nesta terça-feira (29).

Defesa alegou excesso de prazo
A defesa da vereadora solicitou o relaxamento da prisão, alegando excesso de prazo para a conclusão das investigações e oferecimento da denúncia. Como alternativa, os advogados pediram a substituição da prisão por medidas cautelares, sob a justificativa de que não há risco à ordem pública e de que Tatiana não teria interferido nas investigações.
O Ministério Público Eleitoral (MPE), por sua vez, manifestou-se contra o pedido, afirmando não haver ilegalidade ou desproporcionalidade na prisão e defendendo a prorrogação do prazo investigativo.
Investigação aponta estrutura organizada
A prisão preventiva de Tatiana Medeiros e de seu companheiro, Alandilson Cardoso Passos, foi decretada com base em documentos reunidos pela Polícia Federal. Entre os elementos estão análises de documentos, extratos bancários e telefônicos, além de depoimentos e apreensão de objetos.

De acordo com os autos, as investigações apontam para uma possível estrutura organizada de captação de votos por meio de pagamentos, sobretudo entre famílias assistidas por uma ONG ligada à parlamentar.
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