A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público Eleitoral por envolvimento em um esquema de manipulação das eleições municipais de 2024. A denúncia, protocolada na segunda-feira (12) pelo promotor João Batista de Castro Filho, inclui acusações de organização criminosa, corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica. O caso é resultado da Operação Escudo Eleitoral, que revelou um esquema estruturado com o objetivo de obter vantagens ilícitas por meio de práticas criminosas.
Acusados e respectivas imputações
Além da vereadora, outros oito indivíduos foram denunciados, incluindo familiares, assessores e um membro ligado à facção criminosa "Bonde dos 40". As investigações apontam que a organização criminosa atuava de forma coordenada, com divisão clara de funções e estabilidade. Abaixo, as acusações e as possíveis penas para cada um dos denunciados:
Tatiana Teixeira Medeiros
Organização Criminosa: 3 a 8 anos de prisão
Corrupção Eleitoral: até 4 anos de prisão por cada ocorrência, com 103 ocorrências
Falsidade Ideológica Eleitoral: até 5 anos de prisão
Peculato: 2 a 12 anos de prisão por cada ocorrência, com 12 ocorrências
Lavagem de Dinheiro: 3 a 10 anos de prisão
Alandilson Cardoso Passos
Organização Criminosa: 3 a 8 anos de prisão
Corrupção Eleitoral: até 4 anos de prisão por cada ocorrência, com 52 ocorrências
Violação do Sigilo do Voto: até 1 ano de prisão por cada ocorrência, com 10 ocorrências
Usura: 6 meses a 2 anos de prisão por cada ocorrência, com 9 ocorrências
Lavagem de Dinheiro: 3 a 10 anos de prisão
Stênio Ferreira Santos
Organização Criminosa: 3 a 8 anos de prisão
Corrupção Eleitoral: até 4 anos de prisão por cada ocorrência, com 2 ocorrências
Violação do Sigilo do Voto: até 1 ano de prisão
Peculato: 2 a 12 anos de prisão por cada ocorrência, com 12 ocorrências
Apropriação Indébita: até 4 anos de prisão
Outros envolvidos enfrentam acusações semelhantes, com penas variando conforme a gravidade das infrações. A denúncia detalha a atuação coordenada do grupo, com divisão de tarefas e estabilidade, visando manipular o processo eleitoral e obter vantagens ilícitas.
A defesa dos acusados ainda não se manifestou publicamente sobre as denúncias. O caso segue sob investigação, com a Justiça aguardando os próximos passos legais.
Fonte: GP1
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