Nesta quarta-feira (6), a Associated Press projetou a vitória de Donald Trump, de 78 anos, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, após o candidato republicano garantir votos eleitorais suficientes para um novo mandato. O anúncio ocorreu por volta das 7h30, após Trump vencer o estado-chave de Wisconsin e ultrapassar a marca de 270 delegados, consolidando uma margem inalcançável para sua concorrente, a democrata Kamala Harris, embora a contagem final de cédulas ainda não esteja completa. A vitória de Trump repercutiu globalmente, com líderes internacionais parabenizando o republicano.
Trump assegurou vitórias em outros estados decisivos, como Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia, e está à frente na apuração de votos em Michigan, Nevada e Arizona. Durante a madrugada, antes mesmo de Kamala Harris reconhecer a derrota, Trump fez um discurso de vitória na Flórida, destacando a importância da união entre os americanos e reforçando seu novo slogan: "Promessas feitas serão cumpridas".
Reação dos mercados
Com a confirmação da vitória de Trump, os mercados globais reagiram prontamente. As bolsas de valores asiáticas registraram alta, o dólar se valorizou em relação às principais moedas, e os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA subiram, refletindo a expectativa dos investidores diante do segundo mandato do republicano.
Analistas preveem que o retorno de Trump à Casa Branca possa impactar economias emergentes e setores específicos, em especial devido à sua política de tarifas e controle de imigração, vistas como fatores inflacionários. No Brasil, especialistas do Bradesco BBI apontam que a combinação de dólar valorizado e aumento dos rendimentos dos títulos americanos poderá tornar o real mais vulnerável, gerando pressões de câmbio que poderiam afetar a balança comercial e exigir ajustes nas taxas de juros para controle inflacionário.
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