Os Estados Unidos realizaram na madrugada deste sábado (21) um ataque aéreo de grandes proporções contra três instalações nucleares do Irã. Os alvos foram os complexos de Fordow, Natanz e Isfahan todos considerados pilares do programa nuclear iraniano. A ação, coordenada com Israel, marca uma escalada sem precedentes na tensão militar entre os dois países e o regime iraniano.

A ofensiva envolveu o uso de bombardeiros estratégicos B-2, com tecnologia furtiva, que lançaram bombas de penetração profunda sobre a usina de Fordow, localizada em uma região montanhosa e considerada de difícil acesso. Além disso, cerca de 30 mísseis de cruzeiro Tomahawk foram lançados do Mar Mediterrâneo e do Golfo Pérsico, atingindo instalações nas regiões de Natanz e Isfahan.
Segundo informações preliminares, as forças norte-americanas miraram estruturas de enriquecimento de urânio, centros de comando subterrâneos e depósitos de material sensível. Ainda não há confirmação sobre o número de vítimas, mas relatos indicam que os locais já haviam sido parcialmente evacuados por precaução.
O ataque ocorre após semanas de crescente tensão na região, impulsionada por trocas de ameaças entre Israel e Irã, além da recente intensificação de atividades militares no Golfo. A ofensiva norte-americana ocorre em apoio direto à campanha militar israelense contra o que o governo de Tel Aviv classifica como "ameaça existencial" representada pelo programa atômico iraniano.
Em pronunciamento público, o governo dos Estados Unidos afirmou que o objetivo da operação foi neutralizar a capacidade do Irã de desenvolver armas nucleares e que os bombardeios foram "cirúrgicos e bem-sucedidos". Todas as aeronaves teriam retornado às bases sem incidentes.
Já o governo iraniano reagiu com dureza, classificando os ataques como “agressão militar injustificável”. Autoridades prometeram retaliar em momento oportuno e alertaram para "consequências imprevisíveis". Há expectativa de que o Irã possa atacar bases norte-americanas na região ou agir por meio de milícias aliadas no Líbano, Síria e Iraque.
A comunidade internacional acompanha o caso com preocupação. Nações da Europa, além da China e da Rússia, pediram contenção de todas as partes e apelaram pelo retorno ao diálogo diplomático. O secretário-geral da ONU fez um apelo por calma, temendo uma escalada para um conflito regional de grandes proporções.
Além do impacto geopolítico, analistas alertam para possíveis efeitos econômicos, especialmente sobre o mercado de petróleo. A tensão no Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 20% do petróleo mundial, já começou a afetar os preços globais da commodity.
Este é o ataque mais direto dos Estados Unidos contra alvos estratégicos no Irã desde a Revolução Islâmica de 1979 e representa um ponto de inflexão na política externa americana em relação ao Oriente Médio.
Dê sua opinião: