A exoneração de Juscelino Filho (União Brasil) do cargo de ministro das Comunicações foi oficializada nesta quarta-feira (9) por meio de publicação no Diário Oficial da União (DOU). O decreto de exoneração, realizado "a pedido", foi assinado pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin.
Juscelino Filho solicitou sua demissão na terça-feira (8), após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar denúncia contra ele por suspeita de corrupção relacionada ao desvio de emendas parlamentares durante seu mandato como deputado federal. As investigações apontam que ele teria direcionado recursos para obras em Vitorino Freire (MA), cidade administrada por sua irmã na época, além de suspeitas de recebimento de propina por meio de empresas de fachada.
O ministro já havia sido indiciado pela Polícia Federal no ano passado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A denúncia foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e está sob relatoria do ministro Flávio Dino.
Em carta aberta divulgada na terça-feira, Juscelino negou as acusações e afirmou que provará sua inocência no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele declarou: "Preciso me dedicar à minha defesa, com serenidade e firmeza, porque sei que a verdade há de prevalecer".
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