A vereadora Tatiana Medeiros, que tem sido alvo de recentes desdobramentos no PSB de Teresina, declarou nesta terça-feira (01) que buscará apoio do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, para contestar a medida de seu afastamento da secretaria-geral do partido. Segundo Tatiana, o estatuto do PSB prevê uma série de punições antes de qualquer medida extrema, e ela considera a decisão de afastá-la uma atitude "ditatorial". A parlamentar também afirmou que não recebeu nenhum tipo de advertência prévia e que, atualmente, não encontra respaldo dentro da legenda.
Em um desabafo durante entrevista em seu gabinete, Tatiana Medeiros afirmou estar sendo vítima de perseguição política e que não irá se render: “Ninguém vai me parar, a única coisa que vai me parar é se me mandarem me matarem”, declarou a vereadora, demonstrando indignação com o processo que culminou na sua remoção.
O afastamento de Tatiana Medeiros do cargo de secretária-geral do PSB foi determinado pelo presidente municipal da sigla, Washington Bonfim, após um inquérito da Polícia Federal que investiga a parlamentar por suposto envolvimento com uma facção criminosa em Teresina. Esse caso tem gerado repercussão e gerado tensões internas dentro do partido.
Além disso, nesta segunda-feira (31), Washington Bonfim anunciou sua saída da presidência do PSB municipal, transferindo o cargo para Bid Lima, ex-secretária de Cultura do Piauí. A nova direção do PSB de Teresina também foi definida na reunião. Os novos membros da executiva são: Celso Henrique, vice-presidente; Cristiane Kelma, secretária-geral; Nilsin Coelho, primeiro secretário; e Roberto Madeira, secretário de finanças.
A sigla destacou o afastamento de Tatiana Medeiros da secretaria-geral como parte de um movimento de reorganização interna, após divergências que marcaram a gestão da parlamentar no partido.
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