O prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (União Brasil), admitiu, em entrevista concedida nesta quarta-feira (7), que a Prefeitura da capital terá de exonerar servidores como parte da estratégia de corte de gastos públicos. A declaração surge após equipe formada pelo gestor revelar um rombo de R$ 3 milhões nos cofres da cidade pela gestão anterior.
“Vamos ter que cortar despesas com pessoas, com gente, e aí, infelizmente, isso terá reflexo no serviço terceirizado”, disse o prefeito.
Mendes afirma que as medidas ajudarão no pagamento da dívida do município, que, segundo o prefeito, custa à Prefeitura R$ 32 milhões mensalmente, ou quase meio bilhão por ano.
A Comissão Especial, organizada pela Prefeitura, deve apresentar até o dia 15 de maio um plano de ação detalhando as propostas elaboradas pela equipe.
O grupo é composto por representantes dos principais órgãos municipais: Secretaria Municipal de Governo (Semgov), Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos (Sema), Secretaria Municipal de Finanças (Semf), Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan), Secretaria Municipal de Educação (Semec), Fundação Municipal de Saúde (FMS) e Procuradoria-Geral do Município (PGM).
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