A Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Hilton Candeira Carvalho e Carlos Roberto da Silva Sousa, apontados como responsáveis pela morte e ocultação do corpo de Emilly Yassmyn, de 24 anos. A jovem, natural de Petrolina (PE), foi encontrada sem vida no sábado (6), com o corpo carbonizado na Estrada da Alegria, na zona sul de Teresina.
A decisão foi tomada no domingo (7) pelo juiz João de Castro Silva, durante audiência de custódia. A defesa dos acusados pediu o relaxamento da prisão, mas o magistrado entendeu que não havia motivos para a liberação. Segundo o diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Barêtta, todos os procedimentos legais da investigação foram cumpridos.
O delegado afirmou que o trabalho da Polícia Civil foi realizado dentro das normas previstas e que a prisão preventiva já era esperada pela equipe responsável. Ele destacou que a investigação foi conduzida seguindo as exigências legais e que o caso avançou com base em elementos já confirmados.
Com a conversão das prisões para o regime preventivo, o DHPP tem dez dias para concluir o inquérito. O delegado Jorge Terceiro, da Delegacia de Desaparecidos, conduz o procedimento e aguarda os laudos periciais, incluindo análises de DNA e exames do local onde o corpo foi encontrado.