Reitor negocia com manifestantes e Reitoria da UFPI é desocupada após acordo

Em entrevista ao Central Piauí, Gildásio Guedes revelou que algumas das pautas cobradas pelos estudantes são genéricas e outras específicas.

O reitor Gildásio Guedes, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), abriu um canal de negociação na tarde desta terça-feira (07), com um grupo de alunos que invadiram a Reitoria, no Campus Petrônio Portella, no bairro Ininga, em Teresina. Após negociação com os estudantes, o reitor assinou um documento se comprometendo a atender as demandas e a Reitoria foi desocupada pelos manifestantes.

Em entrevista ao Central Piauí, Gildásio Guedes revelou que algumas das pautas cobradas pelos estudantes são genéricas e outras específicas e setorizadas. Gildásio acrescentou ainda que a UFPI vive um momento complicado por conta das eleições, situação em que cada grupo tira conclusões próprias.

  

Reitor recebe estudantes na UFPI Reprodução

   

“Estamos em um momento complicado na UFPI que é um momento de eleição, porque cada um quer tirar uma conclusão própria. Então, teve a reunião. As demandas são as mesmas, algumas demandas genéricas e outras setorizadas. Fizemos um acordo, cheguei a assinar um documento, e vamos trabalhar para atender demandas necessárias e as outras vamos encaminhá-las para os setores responsáveis”, afirmou Gildásio Guedes.

REIVINDICAÇÕES 


O movimento estudantil encabeçado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), teve início, na manhã, chegando a ocupação total da reitoria ao meio-dia. A alegação dos estudantes é que o ato reivindica segurança, iluminação precária no campus, a ausência de internet e de laboratórios, além da falta de manutenção básica na infraestrutura da universidade.

“Estudantes aqui da Universidade Federal do Piauí ocuparam a reitoria no sentido de estar reivindicando pautas que foram construídas há um ano e não foram cumpridas pela administração superior. A gente reivindica melhoria na segurança, melhoria na alimentação do Restaurante Universitário, por mais iluminação no campus, internet, o retorno do SIGAA, para que não falte energia, água, enfim, questões estruturais”, disse Fábio Andrade, membro do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Ainda de acordo com o DCE os alunos estão sofrendo perseguição política por parte da administração superior. “A gente luta contra a criminalização dos estudantes, que estão sendo perseguidos por estar fazendo manifestação, tanto os estudantes da Residência Universitária, quanto os estudantes que hoje estão aqui, ocupando”, finalizou. 

ACORDO FEITO COM A REITORIA:

  

Acordo fechado com os estudantes Reprodução