O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, esclareceu em suas redes sociais na noite desta segunda-feira (13), o porquê da demora na conclusão da perícia dos cajus que possivelmente teriam sido consumidos pelas crianças envenenadas em Parnaíba.
A polícia suspeitava que Lucélia Maria da Conceição, de 52 anos, vizinha das crianças, tivesse dado as frutas contaminadas a elas.
Lucélia estava presa desde agosto de 2024 e foi liberada nesta-segunda feira (13), após o laudo realizado pelo instituto de medicina legal determinar que não havia veneno nos cajus que terim sido entregues pela vizinha.
Chico Lucas afirmou que a análise das frutas coletadas na investigação necessitava de reagentes químicos importados, que só chegaram ao Piauí em dezembro.
"Cada tipo de tecido exige um reagente, então foi feito a perícia no estômago das crianças ainda no primeiro momento, mas o do caju ele precisava de um reagente especial que foi comprado, comprado no exterior e ele demora pra chegar, chegou em dezembro", declarou o secretário.
Chico Lucas reafirmou o compromisso com a verdade e, além de reconhecer o erro, destacou que todas as ações foram realizadas conforme o código de processo penal.
"Nosso comprometimento com a verdade é tão grande que por mais que a gente tenha que reconhecer o erro, foi feito tudo dentro do que preceitua o código do processo penal, tanto é que ela tá sendo liberada porque a prova técnica produzida pela polícia civil está chegando a conclusão de que o caju não tá envenenado", finalizou o secretário.