Advogada Débora Carvalho anuncia pré-candidatura à Assembleia Legislativa do Piauí

Em entrevista ao Central Piauí, Débora reforçou ainda que pretende pautar sua atuação na fiscalização de recursos públicos.

A advogada e empreendedora Débora Carvalho confirmou ao Central Piauí, sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) pelo Progressistas. Natural de Picos, cidade que integra o Território do Vale do Rio Guaribas, Débora se apresenta como nome de oposição ao governo do estado.

Em entrevista ao Central Piauí, a pré-candidata destacou que sua entrada na política é motivada pelo desejo de renovação e pela defesa de pautas populares.

  
Debora Carvalho, pré-candidata à Alepi. 
 
 
 

“Ser deputada, ser prefeita ou vereadora não precisa vir de família. Precisa vir de coragem e de vontade de fazer pelo povo. O Piauí está precisando de mudança urgente. A política precisa ser renovável, porque cada pessoa tem sua forma de trabalhar”, afirmou Débora.

Débora Carvalho reforçou ainda que pretende pautar sua atuação na fiscalização de recursos públicos e na defesa de serviços básicos à população.

“Minha bandeira é o povo. Estamos à mercê de políticos que fazem e a gente aceita. Faltam serviços básicos como água, energia, saúde e educação. Eu quero lutar não só pelo básico, mas pela melhoria do básico”, disse.

A pré-candidata também comentou sobre o cenário político de Picos, que tradicionalmente concentra diversas lideranças com mandatos na Assembleia Legislativa.

“Picos é um celeiro eleitoral, mas ainda é muito atrasada politicamente. Lá temos vários deputados, mas o povo é quem decide quem deve continuar ou não. Nenhum vereador e nenhuma liderança elegem deputado se o povo não quiser”, ressaltou.

Debora é oposição ao prefeito de Picos, questionada sobre o fato de o prefeito Pablo Santos, ex-deputado estadual, apoiar o nome da própria esposa para a disputa de uma cadeira na Alepi, Débora classificou o movimento como uma tentativa de perpetuar o poder familiar.

“Vejo isso como uma fome de poder. Não basta ter sido deputado, ser prefeito e agora tentar eleger a esposa. Isso vem de pai, filho, esposa… e o povo não pode deixar existir. Política não é profissão, é missão”, concluiu.