Sem querer mexer num vespeiro, mas já mexendo, a coluna foi atrás da opinião do maior nome dos Progressistas no Piauí, o senador Ciro Nogueira, sobre as declarações da deputada estadual Gracinha Mão Santa, que nesta semana fez questão de expor o desgaste com seu atual partido.
Gracinha, que já circula confortavelmente pelos corredores do Karnak, aguarda apenas a janela partidária para bater asas rumo ao MDB, partido do governador Rafael Fonteles, de quem se tornou aliada após o rompimento com o prefeito Francisco Emanuel, seu antigo aliado e agora desafeto em Parnaíba.
Em entrevista à imprensa, Gracinha não poupou críticas à sigla atual, afirmando que o partido não foi acolhedor durante sua crise política e que nunca lhe apresentou uma chapa competitiva para 2026. Em suas palavras:
“Nunca me apresentaram uma chapa que me convencesse que ali tem legenda para deputado estadual. Se o partido concorda com a forma vil de um traidor, eu tenho que ficar olhando? Ali é correto? Ali me cabe?”
A coluna, claro, levou o desabafo até Ciro Nogueira, para saber se havia espaço para reconciliação ou se o caldo já havia entornado de vez.
A resposta foi curta: “O tempo e o povo é quem vão dizer”, cravou Ciro.
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