A vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB), está em prisão domiciliar desde o dia 3 de junho. A medida foi autorizada pela juíza Júnia Maria Feitosa Fialho, da 1ª Zona Eleitoral, e substituiu a prisão preventiva que havia sido decretada em abril no âmbito da Operação Escudo Eleitoral.
Condições da prisão domiciliar
A decisão judicial impôs uma série de restrições, incluindo:
- Proibição de acesso à internet e redes sociais;
- Monitoramento eletrônico;
- Recolhimento domiciliar integral, com exceção de saídas para atendimentos médicos previamente autorizados;
- Afastamento do mandato de vereadora;
- Proibição de comparecer à Câmara Municipal e de manter contato com servidores públicos.
A prisão domiciliar será reavaliada dentro do prazo de 90 dias, conforme previsto na decisão judicial.
A conversão da prisão preventiva para domiciliar foi solicitada pela defesa com base em laudos médicos. A documentação apresentada aponta a necessidade de acompanhamento psiquiátrico.
Desde sua prisão, Tatiana Medeiros foi atendida em unidades de saúde em diferentes ocasiões, inclusive após episódios registrados em maio.
Processo judicial
A vereadora foi denunciada e se tornou ré por crimes como organização criminosa, corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica. Outras pessoas também foram incluídas no processo, entre elas familiares e ex-assessores. As denúncias integram a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, conduzida pela Polícia Federal.
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