Quinta, 19 de junho de 2025, 03:35
REAVALIAÇÃO

Justiça deve reavaliar prisão domiciliar de Tatiana Medeiros

Decisão que substituiu prisão preventiva impõe restrições como monitoramento eletrônico e afastamento do mandato.

A vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB), está em prisão domiciliar desde o dia 3 de junho. A medida foi autorizada pela juíza Júnia Maria Feitosa Fialho, da 1ª Zona Eleitoral, e substituiu a prisão preventiva que havia sido decretada em abril no âmbito da Operação Escudo Eleitoral.

  

Vereadora Tatiana Medeiros (PSB). Reprodução

   

Condições da prisão domiciliar

A decisão judicial impôs uma série de restrições, incluindo:

  • Proibição de acesso à internet e redes sociais;
  • Monitoramento eletrônico;
  • Recolhimento domiciliar integral, com exceção de saídas para atendimentos médicos previamente autorizados;
  • Afastamento do mandato de vereadora;
  • Proibição de comparecer à Câmara Municipal e de manter contato com servidores públicos.

A prisão domiciliar será reavaliada dentro do prazo de 90 dias, conforme previsto na decisão judicial.

A conversão da prisão preventiva para domiciliar foi solicitada pela defesa com base em laudos médicos. A documentação apresentada aponta a necessidade de acompanhamento psiquiátrico.

Desde sua prisão, Tatiana Medeiros foi atendida em unidades de saúde em diferentes ocasiões, inclusive após episódios registrados em maio.

Processo judicial

A vereadora foi denunciada e se tornou ré por crimes como organização criminosa, corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica. Outras pessoas também foram incluídas no processo, entre elas familiares e ex-assessores. As denúncias integram a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, conduzida pela Polícia Federal.

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