Nesta sexta-feira (9), motoristas e cobradores de ônibus de Teresina iniciaram uma paralisação. A greve foi deflagrada após assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Piauí (Sintetro), que cobra um reajuste salarial de 15%, aumento do ticket alimentação para R$ 900 e contribuição das empresas no valor de R$ 150 mensais para o plano de saúde dos trabalhadores.

Impactos e negociações

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) destacou que está em diálogo com o Sintetro e reafirmou que apresentou uma proposta de renovação da convenção coletiva, mantendo benefícios sociais e com negociação anual para ajustes econômicos.

O Setut também afirmou que está tomando medidas legais para garantir a continuidade dos serviços essenciais durante a greve. Caso não se chegue a um acordo, os trabalhadores ameaçam uma paralisação total das atividades na próxima segunda-feira (12).

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) acompanha as negociações e, caso a greve continue, adotará ações para assegurar o funcionamento do sistema de transporte de maneira mínima.