A influencer Ana Azevedo teve sua prisão temporária mantida após audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (2). Ela foi detida no dia 30 de abril durante a Operação Faixa Rosa, conduzida pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas (Draco). O juiz responsável pela decisão, Marcus Klinger Madeira de Vasconcelos, também impôs medidas cautelares, como monitoração eletrônica e recolhimento domiciliar durante o período noturno.
Investigações e envolvimento com facções
Ana Azevedo é acusada de utilizar suas redes sociais para recrutar jovens para facções criminosas. A Polícia Civil do Piauí identificou que a influencer, com mais de 58 mil seguidores no Instagram, teria atuado na organização de atividades ilícitas. Durante sua prisão, Ana chegou a debochar da situação em um vídeo, o que gerou reações das autoridades.
A operação tem como foco o combate ao crime organizado, com desdobramentos da investigação que identificaram uma estrutura hierárquica no interior da facção, incluindo a utilização de grupos de WhatsApp para organização de ações criminosas.
Medidas cautelares
Além da prisão, foram estabelecidas restrições para Ana Azevedo, que deverá comparecer mensalmente a juízo e não poderá sair da comarca sem autorização judicial, enquanto durar o inquérito. A monitoração eletrônica será cumprida por seis meses. O juiz também determinou que, após o fim da prisão temporária, ela se submeta a recolhimento domiciliar à noite, entre 22h e 6h.
A Operação Faixa Rosa, além de prender a influenciadora, cumpriu mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo bairros de Teresina e cidades vizinhas como Timon (MA).
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