A Justiça de Pernambuco manteve a prisão preventiva de quatro pessoas acusadas de matar o empresário piauiense Erlan Oliveira, de 27 anos, durante uma festa no Bar do Virote, em Petrolina. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos sofridos no local. O crime ganhou repercussão devido à brutalidade das agressões, envolvendo socos, pontapés e pisões.
Os pedidos de revogação das prisões feitos pelas defesas de João Ítalo Barbosa da Silva, Laiza Guimarães Coelho, José Lima Ferreira Junior e Iak Lima Silva foram negados. A juíza Elane Brandão Ribeiro seguiu o parecer do Ministério Público, destacando que os indícios de autoria e a gravidade do crime justificam a manutenção da medida cautelar.

Por outro lado, o pedido de prisão preventiva para Franklin Freire de Aquino Bezerra foi indeferido. A magistrada considerou que a defesa do réu havia adotado conduta legítima, já reconhecida pelo tribunal, e que uma liminar anterior de habeas corpus impedia a decretação de prisão sem fatos novos.
O processo seguirá com intimações das defesas de Iak Lima e José Lima para apresentar respostas à acusação, enquanto Franklin terá acesso a provas como vídeos e dados de celular. A audiência de instrução está marcada para 20 de outubro de 2025, às 07h45, e pedidos de adiamento de advogados de outros réus ainda estão pendentes de análise.

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